Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos

de Contardo Calligaris


"Vários autores recorrem ao formato 'cartas' ao escrever um livro. Lembrem de 'Cartas a um jovem poeta', de Rainer Maria Rilke, ou de 'As ligações perigosas', de Choderlos de Laclos, que o próprio Calligaris cita numa anedota ao final do livro.

(...) Nas cartas, Calligaris se dirige a dois jovens em início de carreira e procura dar-lhes uma noção do que é e do que não é ser terapeuta. Aborda temas polêmicos (como é de seu estilo) e trata também de questões clássicas tais como o que deve ser o setting, o que seria cura em psicoterapia, o que fazer com o amor transferencial, etc. Dentre os temas polêmicos, trata da eterna questão psicoterapia versus neurociências, sendo que fala da psicoterapia na sua vertente analítica, assim como da própria psicanálise."


HOUNIE, Ana Gabriela; DUQUE, Cláudio Augusto. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Rev. Bras. Psiquiatr.,  São Paulo,  v. 27,  n. 2, June  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462005000200024&lng=en&nrm=iso>. access on  18  Dec.  2010. 


O corpo, o outro e você, tudo a ver!

Por Natalia Bonfim

Como você lida com seu corpo e seus próprios preconceitos? Você é autêntico ao considerar o outro ou fala da boca para fora? Não faça do seu conhecimento apenas uma acumulação de teorias que podem não fazer intimamente sentido algum! Bertold Brecht escreveu certa vez: "A ciência conhece um único comando: contribuir com a ciência". Nós, profissionais e estudantes de Psicologia e das demais áreas da saúde, precisamos ir além deste tal comando e transpor o conhecimento do campo científico para nossas vidas profissionais de forma autêntica, isto é, colocando-se de fato no lugar do outro, o que inclui muitas vezes desconsiderar comandos e depor a máscara, afinal, do outro lado (ou do seu lado, melhor dizendo, o mesmo lado que o seu), seja paciente, seja cliente, está um ser humano. Espelhe-se, reflita!


Assista ao vídeo do Rudd Center For Food Policy andy Obesity retirado do blog Se Dê Conta.



Rudd Center from Valeria Palazzo on Vimeo.


Para se aprofundar no tema, assista também: 
CORPO E SAÚDE NA CONTEMPORANEIDADE
Palestra do módulo Para entender o futuro do corpo e da saúde: filosofia e psicanálise.

Maracatu

Neste ano, o grupo do 3o semestre de Estágio Básico Sócio-Educativo I, sob supervisão da prof. Laura Helena Sodré, realizou atividades na E.E. Prof. Antônio Alves Cruz, junto à comunidade e ao Programa Escola da Família, e dá uma dica para as férias: 


AULA ABERTA DE MARACATU na E.E. Prof. Antônio Alves Cruz,
das 14h às 17h, aos sábados.
R. Alves Guimarães, 1511, esq. com a  Av. Heitor Penteado – Pinheiros, 
próximo ao metrô Sumaré.

Nestas férias as atividades encerram dia 17 de dezembro e voltam em 2011, dia 08/01.


"(...) Brincar não é importante apenas na infância. Pessoas de todas idades podem ser beneficiadas, pois ajuda a descontrair, diluir a tensão de confrontos e atua como ingrediente fundamental para o raciocínio dos grupos."  Irene Sakajiri





Papéis sociais dos meninos e meninas


Meninas devem brincar de boneca, meninos de carrinho. Elas vestem rosa e eles azul.

"Regrinhas" comportamentais que nos seguem desde bem cedo. Mas como os pais devem lidar com isso com os filhos que estão descobrindo seus papéis sociais?

Muitos pais tendem a impor o sexismo para os filhos, mas isso não é a melhor maneira de mostrar as diferenças para os pequenos. De acordo a psicóloga, especialista em educação, Fernanda Araujo Cabral durante o desenvolvimento infantil, que ocorre entre os três e sete anos, as crianças passam por uma fase onde naturalmente os meninos tendem a imitar o pai e as meninas a mãe. As crianças percebem e questionam as diferenças e consequentemente buscam imitar a conduta condizente com seu sexo. Isso faz com que não seja necessário que a separação entre tarefas seja determinada pelos pais, já que a criança naturalmente percebe as diferenças entre o papel social do homem e da mulher.

"Quando os pais exigem que a criança tenha esse tipo de separação de atividades muito cedo, antes que ela possa entender a diferença entre o masculino e o feminino, ela tende a não compreender e isso pode despertar a curiosidade por realizar as ‘atividades proibidas’. Isso fica claro em exemplos como quando os pais proíbem que meninos brinquem com bonecas da irmã e as crianças são surpreendidas brincando escondido. Nesse caso o menino não está demonstrando interesse por situações sociais femininas, mas sim demonstrando curiosidade por conhecer o brinquedo proibido".

O interesse de meninos por brinquedos considerados femininos e vice-versa não quer dizer nada sobre a opção ou identificação sexual, de acordo com a especialista. "Muitas vezes damos muito valor para o objeto que a criança está brincando e esquecemos de como ela está brincando. Devemos lembrar que a imaginação da criança é sem limites e muitas vezes uma simples tampinha de garrafa pode ser o mais belo dos príncipes".

Quando não são os brinquedos, mas sim a brincadeira que é tipicamente do sexo oposto, é importante verificar a frequência. "Quando observamos tais brincadeiras tidas como "invertidas" ocorrendo sempre ou até mesmo como a única forma de brincar é importante investigarmos se a diferenciação entre os papéis de masculino e feminino estão claras para a criança e o motivo pelo qual ela está se identificando com o sexo oposto. Muitas vezes ocorre por carência da presença de um dos pais ou até mesmo como uma forma de chamar atenção. Nesses casos a ajuda profissional de um psicólogo é de grande valia, para identificarmos algum possível problema no desenvolvimento da criança".

A identificação dos papéis sociais por parte dos pequenos é importante e isso inclui não inclui só o de homem e mulher, mas também de pai, filhos, entre outros. Se os pais querem mostrar como se comportar, a melhor maneira é ser o modelo a ser copiado. É que as crianças aprendem bastante imitando. "Muito mais que o sexismo imposto pelos pais, a melhor forma de auxiliar as crianças a compreenderem as diferenças sexuais é permitir que ela observe o comportamento dos pais e os reproduza em suas brincadeiras".

Pode parecer que no caso das famílias tradicionais isso seja mais fácil, mas Fernanda explica que no casos de casas onde só há a mãe ou o pai ou ainda quando os pais são homossexuais a possibilidade de identificação social não fica comprometida. "Os modelos de masculino e feminino estão espalhados pela família (avós, tios, primos) ou pela sociedade em que a criança convive (escola, clube, condomínio)"

Sexualidade

A psicóloga afirma que a formação da sexualidade (opção sexual) ocorre na adolescência, mas o convívio com outras crianças faz com que seu filho levante questões sobre sexualidade desde cedo.

"Nessas situações é importante que os pais respondam as dúvidas com a maior naturalidade possível. Lembramos que a criança pergunta exclusivamente o que ela quer saber e muitas vezes a "maldade" está na cabeça dos pais. Para ilustrar, é comum a criança perguntar, por exemplo, de onde vêm os bebês, nesse momento ela quer saber apenas que as crianças vêm da barriga das mulheres. Se a criança se satisfizer com essa resposta não é necessário iniciar toda uma explicação sobre o ato sexual, ela naturalmente irá levantar questões sobre isso posteriormente". E conclui: "Muitas vezes os pais se assustam com perguntas sobre diferenciação sexual, mas responder às perguntas uma de cada vez, encarando a curiosidade da criança como natural e sinal de desenvolvimento, é a melhor forma de lidar com a questão".

Por Larissa Alvarez

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/papeis-sociais-dos-meninos-e-meninas-8-1-55-526.html

Vida de Maria

Por Caio Cabral

Este curta metragem retrata como a identidade cultural se constrói ao longo de gerações, e qual o lugar da escolarização dentro do contexto retratado pela animação. O curta possa ser analisado por mais de uma vertente da psicologia, mas vamos tentar aprecia-lo tomando a psicologia da aprendizagem como referencial. É interessante notar qual o papel do conhecimento formal (escolar), em detrimento do conhecimento de mundo que é necessário para a sobrevivência das Marias dentro de uma certa cultura. Sendo assim, devemos sempre pensar que o processo de aquisição do conhecimento está ligado às possibilidades e limitações do ambiente, sendo este constituído por fatores culturais e históricos. A partir desta premissa, devemos pensar sobre como se dá a construção da inteligência no indivíduo.
Esta é a minha visão. Qual é a sua?


Ache outros vídeos como este em ENEEnf

INTERUNESP

Por Fernanda Araújo

Ano de 2010, século XXI. Orgulhamos-nos veementemente de considerar ultrapassado o período de grandes barbáries como as guerras mundiais, nos auto proclamando a sociedade da diversidade. Ainda temos orgulho de ressaltar que é justamente em nome da educação que conseguiremos atingir o maior estágio de civilidade da população.

Porém pergunto-me que educação é esta se um dos maiores expoentes da educação superior do Brasil tem seu nome manchado por preconceito e barbárie, ocorridos num evento que se intitula uma ode à cultura e aos esportes. Àqueles que não sabem do que estou falando, é bom divulgar para o conhecimento e indignação geral, alunos da UNESP realizaram durante o INTERUNESP 2010 o que eles alienadamente denominaram de brincadeira, o “Rodeio das Gordas”, no qual seres humanos  do sexo masculino (se é que assim podemos classificá-los) aproximavam-se de mulheres que consideravam com o corpo fora dos padrões sociais vigentes, e fingiam iniciar uma paquera. Num dado momento, pulavam sobre as mulheres e tentavam se manter sobre estas, como se estivessem em um rodeio.

Não se trata aqui de apenas localizar os culpados e infringir sobre eles toda a culpa, condenando-os a execração. Mas sim é o momento de pararmos para pensar como nosso sistema educacional lida com preconceitos. Quais padrões e valores estão sendo difundidos de maneira que tenhamos tão abominável manifestação de preconceito. Deixo aqui algumas questões para nós:

Nós PROFESSORES, o que estamos discutindo e promovendo aos nossos alunos?

Nós PSICÓLOGOS, que sociedade é essa em que estamos vivendo, fruto de tamanho recalque que culmina em explosões descabidas e inumanas. O que faremos enquanto classe profissional?

Nós ESTUDANTES que convivemos com estas pessoas?

Nós PESSOAS, até quando iremos reproduzir os horrores e erros bárbaros de nossos antepassados?


Tiras & Charges - parte 2









SUGIRA UMA CHARGE OU TIRINHA!!!
ENVIE PARA PRO-MO-VO@HOTMAIL.COM

Aprendizagem - Culinária

O desafio é cada grupo* elaborar um plano de ensino e aprendizagem, baseado na teoria construtivista ou associacionista. Os temas escolhidos foram: culinária, reciclagem, origami, introdução à prática instrumental, processos cognitivos, higiene, combate à dengue e técnicas de beisebol.

Veja o vídeo feito e apresentado por um dos grupos.


Culinária com Thamires, Ana Paula, Elaine
e o aluno Japa.




* 3o. semestre 2010

Leia também: Chapeuzinho em Processo.

Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade

"Marilene Proença, conselheira-presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, diz que há uma 'onda de superdiagnósticos' em curso, 'feitos de forma subjetiva e sem comprovação científica'. Segundo a psicóloga, muitos dos sintomas atribuídos ao transtorno [TDAH], como agitação, distração e dificuldade de planejamento, são respostas da criança ao ambiente ou até uma inadequação aos métodos de ensino da escola."

Você pode ler a matéria "Diagnóstico de deficit de atenção divide especialistas" 

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Episódio de The Simpsons
Tradução e Legendas:
www.youtube.com/felipefrog



Leia também: 
TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?, carta retirada do site da 
Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).

Chapeuzinho em Processo

A aluna Christiane Kimura criou a historinha a seguir como um modo de estudar para a prova da disciplina Psicologia dos Processos Cognitivos (2o semestre). Sua forma de estudar foi exposta e discutida durante a aula de Psicologia da Aprendizagem (3o semestre). Confira!




Chapeuzinho Vermelho vivia um confronto (1) dentro de casa com sua vovozinha e resolveu buscar uma solução para isso. Saiu de casa para buscar apoio (2) e encontrou um lobo na floresta que a ajudou a buscar a catarse (3). Chapeuzinho desabafou com o lobo. No entanto ele era mau, o que causou um retraimento (4) em Chapeuzinho. Além do mais ele ficava tirando sarro de Chapeuzinho - dizendo que ela era "fraquinha", o que fez com que ela se lembrasse das críticas da sua vovozinha. Então, muito brava, Chapeuzinho descarregou a raiva agredindo (5) o lobo mau. Só que como ele era maior e mais forte, Chapeuzinho não teve outra opção além de fugir (6). Tentou distrair o lobo: jogou uma pedra contra ele e correu em direção à casa de uma bruxa, pois acreditava que ela conseguiria deter o lobo através de soluções mágicas (7). A bruxa lançou uma magia contra o lobo, que passou a emitir comportamentos estereotipados (8), coçando-se sem parar. Angustiado (9), o lobo foi embora. Algo lhe dizia que ele não possuía mecanismos de defesa suficientes para lutar contra a bruxa.





(1) Confrontação: reconhecer a existência da situação conflituosa ou do problema e lançar-se com determinação em direção à solução racional e deliberada.
(2) Busca de apoio: vai desde a busca para que outra pessoa assuma a responsabilidade de resolver o problema até a busca de opiniões, conselhos, orientações ou da própria psicoterapia.
(3) Busca de catarse: expressão dos sentimentos em relação à situação-problema.
(4) Retraimento ou imobilização: quando as condições de frustração ou de conflito são contínuas e o indivíduo não percebe meios de enfrentá-las com sucesso, sente-se impotente e incapaz de reunir forças necessárias para enfrentar a situação-problema. Nos casos extremos este retraimento pode resultar em apatia e finalmente configurar o transtorno depressivo.
(5) Descarga da raiva por meio da agressão: em geral frente à situação de frustração, surge o sentimento de raiva, que pode ser descarregado por meio de atos agressivos diretos (quando dirigida ao agente da frustração) ou deslocados (quando dirigida a objeto que não tem relação com a situação de frustração).
(6) Fuga ou Esquiva do problema: busca intencional de atividades que desviem o foco de atenção da situação-problema, seja pela distração e protelação, com atividades sem relação com o problema ou pelo uso deliberado de substâncias psicoativas que alteram o estado de consciência e, portanto, desviam o foco de atenção do problema (alcoolismo, tabagismo, drogas, medicamentos, etc).
(7) Adoção de pensamento e soluções mágicas: focalizar e desenvolver fantasias e ações sem relação direta com o enfrentamento do problema como, por exemplo, executar rituais de simpatia.
(8) Emitir comportamentos estereotipados: padrões de comportamento fixos e repetitivos (compulsões) que temporariamente parecem aliviar a ansiedade e a angústia, mas que não solucionam de fato o problema (compulsão em comer, compulsão em coçar-se, lavar-se, roer unhas, etc.).
(9) Angústia: mobilizada por conflitos inconscientes. Aciona os mecanismos de defesa do Ego.

Famílias Homoparentais

Congresso Ciência e Profissão 2010
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Trabalho realizado para a disciplina "Psicologia do Desenvolvimento II", apresentado no Congresso Ciência e Profissão 2010.

1. Título do trabalho:
OS EFEITOS DA IDENTIFICAÇÃO SEXUAL E DO PRECONCEITO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ORIUNDA DE FAMÍLIA HOMOPARENTAL

2. Autores:
CHRISTIANE KIMURA
GIULIANA GASPAROTTI FONZAR
GRACE HOSSNI SARKIS
JULIANA BERNI PIRES
LUANA ARIGA REGIS COELHO
FERNANDA ARAÚJO CABRAL

Peter Pan e a Psicóloga

Peter Pan e a Psicóloga
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História criada no semestre passado (2010) para a disciplina "Psicologia do Desenvolvimento II".
Elaboração:
Elaine Carvalho
Jadir Mendes
Jéssica Oliveira
Renata Xavier
Renê David

Construtivismo em cheque?

Na edição lançada no último mês de maio da revista Veja, foi publicada uma matéria com a proposta de criticar a teoria construtivista como principal abordagem de ensino da educação brasileira. A matéria tem causado diferentes reações naqueles envolvidos com educação e psicologia da aprendizagem, que vão da simpatia à repulsa. A matéria pode ser acessada no link http://veja.abril.com.br/120510/salto-no-escuro-p-118.shtml.

Apesar de defender algumas críticas pertinentes - como a dificuldade que nosso sistema de ensino em compreender e colocar em prática os pressupostos construtivistas, ou o fato de que os países desenvolvidos terem abandonado esta teoria em seus sistemas educacionais - a matéria possui erros conceituais importantes, que não podem passar desapercebidos por psicólogos, educadores, sociólogos, filósofos ou qualquer outro profissional comprometido com os processos psicológicos e educacionais da aprendizagem.

O Prof. Dr. Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da USP e renomado estudioso da teoria de J. Piaget, enviou uma réplica à Veja, que foi publicada no blog Românticos Conspiradores. A carta do Prof. Lino pode ser acessada no link http://romanticos-conspiradores.ning.com/profiles/blogs/veja-x-construtivismo-por-que.

Convido nosso leitor a expressar sua opinião na sessão de comentários.

Entre os Muros da Escola

Este interessante filme francês é obrigatório para todos aqueles que se interessam por temas relacionados à aprendizagem e educação. Muitos dos problemas e desafios relatados no filme são semelhantes aos que temos na realidade brasileira.

Abaixo um programa exibido pela tv Cultura sobre o filme:



Para quem ainda não viu o filme, o trailer:



MacGyver




MacGyver, conhecida no Brasil como Profissão: Perigo, foi uma série de televisão exibida entre os anos 1980 e 90. O título original da série tem o nome do protagonista, um agente secreto que não usava armas e resolvia os seus problemas graças a conhecimentos científicos, engenhocas, e ao seu bem amado canivete.

Em TV aberta, foi exibida pela Rede Globo, que criou uma abertura própria utilizando um pequeno trecho da música Tom Sawyer, da banda canadense Rush.


Esta é uma demonstração mesmo que ficticia do potencial humano e do uso de instrumentos como Vygotsky cita em sua obra.

É a tentativa de "controle" do homem sobre a natureza e tudo começou com um osso sendo usado de porrete, quem diria? rs...rs...

As dimensões do conhecimento

Em uma das aulas comentei que devemos avaliar o conhecimento por 2 aspectos básicos - estrutural e funcional - e 4 subsequentes - "o quê?", "por quê?", "pra quê?" e "como?".
Confiram o texto do Prof. Dr. Lino de Macedo sobre a avaliação baseada nestes aspectos.

2001 - Uma odisséia no espaço - A aurora do homem


Seguindo o posto anterior, gostaria de compartilhar um vídeo sobre a evolução e a aprendizagem. Ao longo da história da filosofia e da ciência, procurou-se fazer a clara distinção entre os seres humanos e os animais. Frente a uma infinidade de idéias e hipóteses, gostaria de destacar a idéia defendida por Karl Marx (embora não possa afirmar que a idéia seja de sua autoria) de que a utilização da inteligência para dominar a natureza, o princípio daquilo que chamamos de "trabalho", seja um dos fatores cruciais. A mesma idéia é defendida por Vygotsky, que aponta o uso de instrumentos como um marco crucial no desenvolvimento da inteligência da criança. O vídeo a seguir faz parte do filme 2001 - Uma Odisséia no Espaço, dirigido pelo genial Stanley Kubrick, que captou bem a descoberta do uso de instrumentos pelos primatas, que marca a origem da açãomediada na natureza pelo homem, e se desenvolve ao longos dos anos pela utilização de instrumentos avançados, armas e o avanço da tecnologia. O trecho que selecionei traz um contraste (ou uma continuidade?) interessante sobre a descoberta dos primatas e a tecnologia do "futuro".

Sejam todos bem vindos !

Esse é o novo blog de psicologia criado não somente para nós alunos e professores mas toda e qualquer pessoa interessada na área.

O blog foi uma iniciativa do professor Caio (Psicologia da aprendizagem - FMU) para que se pudesse haver maior intereção e troca de conhecimento entre todas as partes.

Nesse post de boas vindas trago-lhes uma incrível animação feita por um biólogo de Harvard John Kyrk e traduzido por Luis Fernando Marques-Santos, da UFPB, e Larissa Cunha Rodrigues.

É uma animação esplendorosa, interativa onde você poderá controlar a passagem do tempo.


Dica: Quando abrirem a pagina desçam até o final dela e cliquem Fullscreem

Evolução: www.johnkyrk.com/evolution.pt.html