"Vários autores recorrem ao formato 'cartas' ao escrever um livro. Lembrem de 'Cartas a um jovem poeta', de Rainer Maria Rilke, ou de 'As ligações perigosas', de Choderlos de Laclos, que o próprio Calligaris cita numa anedota ao final do livro.
(...) Nas cartas, Calligaris se dirige a dois jovens em início de carreira e procura dar-lhes uma noção do que é e do que não é ser terapeuta. Aborda temas polêmicos (como é de seu estilo) e trata também de questões clássicas tais como o que deve ser o setting, o que seria cura em psicoterapia, o que fazer com o amor transferencial, etc. Dentre os temas polêmicos, trata da eterna questão psicoterapia versus neurociências, sendo que fala da psicoterapia na sua vertente analítica, assim como da própria psicanálise."
(...) Nas cartas, Calligaris se dirige a dois jovens em início de carreira e procura dar-lhes uma noção do que é e do que não é ser terapeuta. Aborda temas polêmicos (como é de seu estilo) e trata também de questões clássicas tais como o que deve ser o setting, o que seria cura em psicoterapia, o que fazer com o amor transferencial, etc. Dentre os temas polêmicos, trata da eterna questão psicoterapia versus neurociências, sendo que fala da psicoterapia na sua vertente analítica, assim como da própria psicanálise."
HOUNIE, Ana Gabriela; DUQUE, Cláudio Augusto. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 27, n. 2, June 2005 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462005000200024&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Dec. 2010.