Desde setembro de 1991, há um programa do “Departamento de
Defesa” dos EUA, no qual psicólogos militares prescrevem remédios. Desde 1999
há locais com legislações que normalizam essa estratégia química do psicólogo
clínico.
Em 2002, o governador Gary Johnson, usando os ótimos
resultados do “Departamento de Defesa” americano, aprovou uma lei que autorizou
que os psicólogos com pós-graduação em farmacologia pudessem prescrever
remédios.
A pós-graduação em Farmacologia para psicólogos tem duração
de 450 horas, com prática clínica supervisionada e conta com uma certificação
nacional. Esse curso americano conta com disciplinas, que os psicólogos
brasileiros já cursam na sua graduação, como, por exemplo: psicofarmacologia,
neuroanatomia, neurofisologia, clinica farmacológica, farmacologia,
fisiopatologia, epidemiologia, etc. Após aprovado no exame nacional, o
psicólogo recebe uma licença para praticar a prescrição de remédios (com
supervisão) durante 02 anos. Após esse tempo, o psicólogo está apto a prescrever
remédios sem supervisão...
No Brasil já existem inúmeros psicólogos com especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado na área farmacológica. Como comentam os
psicólogos Dr. Jesus Landeira-Fernandez e Dr. Antônio Pedro de Mello Cruz: “...
é também nosso objetivo chamar a atenção do psicólogo clínico para o fato de
que sua prática pode e deve ser enriquecida através da aquisição de
conhecimento e treinamento necessário para o emprego de drogas psicotrópicas.
Entre as várias razões que justificam esse direito está o grande avanço que a
psicofarmacologia vem conquistando graças à pesquisa básica, que conta,
inclusive, com grande participação de pesquisadores com formação em psicologia. Outra razão
importante é que drogas psicotrópicas, bem como as psicoterapias, parecem atuar
de forma semelhante no sistema nervoso central”. (LANDEIRA-FERNANDEZ; CRUZ,
1998)
Para ler o trabalho de Alex Sandro Tavares da Silva na
integra:
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